Fatalidade em Paranaguá: Homem morre durante procedimento de ozonioterapia
O tema gera polêmica no meio dos profissionais na área da saúde.
Caso o CISLIPA não entrem no acordo, o Estado de Greve pode ocorrer em 72h a partir da assembleia feita nesta quinta-feira, 24.
Os trabalhadores do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (CISLIPA) podem decretar Estado de Greve nas próximas horas. A decisão vem após uma Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quinta-feira (24), em Paranaguá, pelo Sindicato dos Empregados da Saúde do Litoral (SINDEESP), em resposta à suspensão dos reajustes salariais e do aumento do vale-alimentação dos servidores, determinada pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).
A medida foi motivada por um pedido do prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes, que solicitou a suspensão do aumento dos salários dos trabalhadores e do vale-alimentação, anteriormente fixado em R$ 1.500,00. O pedido foi acatado pelo juiz, gerando indignação entre os servidores. Em reunião com o sindicato e o advogado da categoria, foi protocolado o pedido de Estado de Greve. O CISLIPA tem um prazo de 24 horas para revisar o caso e efetuar o pagamento dos funcionários.
### Impasses financeiros e disputas políticas
A crise no consórcio de saúde do litoral paranaense não é recente. O município de Matinhos acumula uma dívida superior a R$ 2 milhões, enquanto Pontal do Paraná e Guaratuba também enfrentam dificuldades para manter os repasses ao CISLIPA. Há rumores de que a suspensão dos pagamentos pode estar ligada à intenção dessas cidades de formar um novo consórcio de saúde, deixando incerto o futuro dos serviços prestados.
Outro fator que alimenta a polêmica é o aumento expressivo nos salários de alguns cargos dentro do consórcio. Segundo informações, o presidente do CISLIPA teve seu salário elevado de R$ 8.900 para quase R$ 19.000, o que gerou insatisfação entre os trabalhadores e reforçou a mobilização sindical.
### População preocupada com impactos na saúde
Caso o CISLIPA não regularize os pagamentos, o Estado de Greve pode ser iniciada em até 72 horas, a partir do encerramento da reunião realizada nesta quinta-feira às 20h45. A tensão preocupa moradores da região, que temem impactos negativos no atendimento de saúde.
A instabilidade política e financeira entre os municípios e o consórcio está gerando um cenário de incerteza, com reflexos diretos na qualidade dos serviços prestados à população. A falta de um direcionamento claro por parte dos prefeitos pode comprometer ainda mais o funcionamento do sistema de saúde no litoral do Paraná, e com 50% parado pode ter um reflexo negativo caso alguém precise com muita urgência chegando a óbito, e isso não é o que os funcionários desejam, só que infelizmente é o único jeito de rever os direitos garantindo de cada trabalhador.
Foto redes sociais
QAP LITORAL NOTÍCIAS
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MTB/RTB 0013407
O tema gera polêmica no meio dos profissionais na área da saúde.
Com essa vitória dos trabalhadores do SAMU, não haverá Estado de Greve
Em caso de emergência a população de Pontal do Paraná e Matinhos devem ligar direto no 193 do Corpo de Bombeiros